domingo, 31 de maio de 2015

Momento

Por João Paulo Vieira
Que posso eu com a fluidez dos meus pensamentos?
Dêem me pedras, não conselhos!
Que faço eu com a solidariedade dos seus versos?
Dono de mim, não da minha loucura,
Escondo no meu sono a minha luta.
Pensa que não sei como é vão esperar a hora?
Se não chega, é que não vem.
E se me ignora é porque criei pra nós
Uma infinidade de mentiras que te sustentam.
(E me arrastam.)
Longe de mim, endureço meus sentidos.
Engulo uma estrela do céu

E guardo um grande amor nos meus cabelos.

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