Por João Paulo Vieira
De volta estou à
vida de poeta
De amores
inalcançáveis,
Donzelas
inatingíveis,
De tempo posto
em prova
E prática.
Aqui estou!
Jamais se
apaixone.
Pregava o homem
sábio
(que morreu do
fígado)
Não gaste suas
primaveras
Amando as
belezas que se esvaem
Fossem eternas
as coisas, amasse!
Mas fogem elas
noite adentro
Calando todos
seus caprichos.
De volta estou
ao ofício dos que esperam
Toco as coisas
que me tocam
E amo a cada um,
por si
Mas amo ainda
mais aquele que grita,
Com bárbaros
doces gestos,
Dentro dos meus
pensamentos,
A minha solidão
inteira.
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