Por João Paulo Vieira
Se no teu
passo me perco
Invento eu
mesmo a valsa
Que embalará
minha tristeza
Finjo não
ver
O teu olhar
ainda me aperta
O teu
sorriso ainda me chama
Ensaio a
solidão
E esvazio os
mesmos copos
Vou
repassando os mesmos rostos
Mentindo pra
mim mesmo a agonia
De atado
estar a seus braços
De ver em ti
tanta alegria
Sufoco minha
própria fuga
Refém
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